Domingo, 22 de Março de 2009

 

QUADROS,Ronice Müller de & SCHMIEDT, Magali L. P. (2006). Idéias para ensinar português para alunos surdos. Brasília: MEC, SEESP, pp.120.

  

Apresentação:  A educação constitui direito de todos os cidadãos brasileiros, surdos ou não, e cabe aos sistemas de ensino viabilizar as condições de comunicação que garantam o acesso ao currículo e à informação.

 

A Língua Brasileira de Sinais - Libras e a Língua Portuguesa são as línguas que permeiam a educação de surdos e se situam politicamente enquanto direito. A aquisição dos conhecimentos em língua de sinais é uma das formas de garantir a aquisição da leitura e escrita da língua portuguesa pela criança surda. O ensino da língua de sinais e o ensino de português, de forma consciente, é um modo de promover o processo educativo.

O Português é a língua oficial do País, uma segunda língua para pessoas surdas o que exige um processo formal para sua aprendizagem.

Idéias para ensinar Português para surdos na educação regular, de Ronice Müller de Quadros e Magali Schmiedt, é um livro que permite a reflexão de professores de alunos surdos que se encontram nos anos iniciais do ensino fundamental que buscam uma perspectiva bilíngüe.
O objetivo deste livro é apresentar essas questões, pensar sobre elas e apresentar sugestões de como desenvolver atividades para ensinar o Português considerando o contexto apresentado.
O ensino de Português para alunos surdos fundamenta-se em bases teóricas e em práticas de professores. Trata-se de um material que aborda a forma bilíngüe de efetivar a alfabetização de crianças com surdez, podendo colaborar com a formação continuada de professores, de forma a melhorar a qualidade da educação.
Estamos certos de que o respeito à diferença lingüística e sociocultural das crianças surdas está assegurado.

Cláudia Dutra, Secretária da Educação Especial, MEC/SEESP

 

 

 

 

(descarregar em formato pdf: http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/port_surdos.pdf)



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Sábado, 21 de Março de 2009

 

BAPTISTA, José Afonso (2008). Os Surdos na Escola. A exclusão pela inclusão. Vila Nova de Gaia: Fundação Manuel Leão.

 

Esta obra tem a sua origem no convívio prolongado com crianças e jovens numa escola de surdos, com os professores e gestores dessa e outras escolas, com os pais de crianças surdas. Foram os problemas reais vividos no dia-a-dia que determinaram um longo período de investigação e de reflexão, em Portugal e noutros países...

 

(ver www.fmleao.pt/)



publicado por Eduardo Cabral às 18:19 | link do post | comentar

Domingo, 15 de Março de 2009

 

GUARINELLO, Ana Cristina (2007). O papel do outro na escrita de sujeitos surdos. São Paulo: Plexus Editora.

 

Sinopse: "Partindo de intensa pesquisa, este livro evidencia o papel exercido pelo outro na produção escrita de sujeitos surdos, demonstrando que é fundamental que esse outro tenha o domínio da lingua gestual para que a sua experiência com a linguagem escrita possa ser compartilhada de forma mais efectiva.
Partindo da análise textual, a autora destrincha textos de quatro jovens entre 11 e 15 anos. Os resultados demonstram que o surdo é capaz de escrever e aproximar seu texto do português padrão, desde que lhe sejam dadas oportunidades de interagir com a escrita por meio de actividades significativas e que haja um trabalho de parceria e atribuição de sentidos pelo leitor.
Comprovam ainda que o processo de aquisição da linguagem escrita se baseia na interacção com o outro, e que nessa parceria se reconstroem os sentidos dos textos."



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Segunda-feira, 9 de Março de 2009

SANTANA, Ana Paula (2007). Surdez e Linguagem - Aspectos e Implicações
Neurolingüísticas. São Paulo: Plexus Editora.


O que diz a autora sobre o livro: Na surdez, encontramos uma condição (neuro) lingüística de grande diversidade. Essa diversidade se dá pela heterogeneidade linguística, pelo uso da leitura labial, da língua de sinais, da fala, da "audição" alcançada por meio das próteses auditivas e dos implantes cocleares. Essas condições dependem ainda de outras variáveis: usos da língua, interlocutores com diferentes graus de proficiência, possibilidades de adquirir uma segunda língua, métodos formais ou não formais na aprendizagem da segunda língua, tipo de relação de cada sujeito com essa(s) língua(s). O objectivo deste livro é discutir, nesse contexto, a relação entre cérebro, linguagem e cognição. Para tanto, tomo como posto de observação uma neurolinguística de abordagem discursiva, que leva em conta as relações entre linguagem, cognição e cérebro, contingenciadas pela cultura, pelas interacções sociais, pela intersubjectividade. Este estudo revela que a organização cerebral modifica-se sob condições linguísticas e cognitivas diversas. O cérebro humano, por sua natureza plástica e dinâmica, é capaz de novas (re)organizações funcionais resultantes do contexto sócio-histórico de que o sujeito participa. Da mesma forma, a aquisição da linguagem modifica e amplia os processos cognitivos.
Essas questões estão directamente relacionadas ao modo como a sociedade, os surdos e seus familiares lidam com a surdez, como se relacionam com a(s) língua(s), como interpretam o mundo. Isso quer dizer que não podemos fazer generalizações arbitrárias sobre o "cérebro do surdo" ou sobre sua linguagem, ou esperar que a metodologia educacional associada à teoria seja a mesma encontrada na prática e em circunstâncias reais de aquisição e desenvolvimento da linguagem. São as práticas sociais com a linguagem o ponto principal de nossa organização linguístico cognitiva. Neste livro discuto aspectos relacionados apenas a surdos de grau profundo, filhos de pais ouvintes. Para discutir determinadas questões, foram levados em conta dados linguísticos de surdos que participam de abordagem bilingue, surdos que foram submetidos à abordagem oralista e surdos que possuem implante coclear. Os surdos que participaram desta pesquisa frequentam ou frequentaram os seguintes centros especializados: DERDIC (PUC/SP), CENTRINHO (USP /Bauru) e CEPRE (UNICAMP).

 

(ver: http://www.gruposummus.com.br/detalhes_livro.php?produto_id=1038)

 



publicado por Eduardo Cabral às 23:32 | link do post | comentar

 

THOMA, Adriana da Silva e LOPES, Maura Corcini (Org.) (2005). A Invenção da Surdez, Cultura, Alteridade, Identidade e Diferença no Campo da Educação. Santa Cruz do Sul: Edunisc.



publicado por Eduardo Cabral às 19:13 | link do post | comentar

 

SKLIAR, Carlos (2003). Pedagogia (Improvável) da Diferença. E se o Outro não estivesse aí? Rio de Janeiro: DP&A.

 

Nas palavras do autor "Para falar de mudanças na educação é necessário (...) um profundo silêncio, uma longa espera (...), deixar-se vibrar pelo outro mais do que pretender multiculturalizá-lo, abandonar a homodidáctica para heterorelacionar-se. E, logo em seguida, é preciso voltar a olhar bem aquilo que nunca vimos ou que já vimos, mas desapaixonadamente. Voltar a olhar bem (...)mais para os rostos do que para as pronúncias, mais para o inominável do que para o nominado. E continuar desalinhados, desencaixados, surpresos, para não continuar acreditando que o nosso tempo, o nosso espaço, a nossa cultura, a nossa língua, a nossa mesmidade significam todo o tempo, todo o espaço, toda a cultura, toda a língua, toda a humanidade."

Como diz Skliar, todos somos em certa medida, outros...

 

(ver: http://www.dpa.com.br/%5Cdetalhe_produto_dpa.asp?id_produto=12305)

 



publicado por Eduardo Cabral às 18:00 | link do post | comentar | ver comentários (1)

Terça-feira, 3 de Março de 2009

 

 

SKLIAR, Carlos (Org) (1998). A Surdez: Um Olhar sobre as Diferenças. Porto Alegre: Ed. Mediação.

  

Sinopse do editor: Embora trate da educação dos surdos, este livro aborda amplamente a questão da inclusão, provocando o leitor a um outro olhar sobre as diferenças das pessoas. Não é possível sair incólume dessa leitura que nos fala das representações hegemônicas que prevalecem em nossa sociedade, das dimensões políticas perversas que determinam as práticas escolares. É leitura obrigatória em estudos sobre o tema.

 

(ver: http://www.editoramediacao.com.br/detalhes_livro.php?id=28)



publicado por Eduardo Cabral às 18:57 | link do post | comentar

 

SIM-SIM, Inês (Org.) (2005). A Criança Surda. Contributos para a sua Educação. Lisboa:Fundação Calouste Gulbenkian.


publicado por Eduardo Cabral às 18:55 | link do post | comentar

 

SACKS, Oliver (1909). Seeing Voices. A Journey into the Land of the Deaf. Berkeley: University of California Press.(tr. port. Vendo Vozes. Uma Jornada pelo Mundo dos Surdos. Rio de Janeiro: Imago Editora).
 
Seeing Voices begins with the history of deaf people in the United States, the often outrageous ways in which they have been seen and treated in the past, and their continuing struggle for acceptance in a hearing world. And it examines the amazing and beautiful visual language of the deaf--Sign--which has only in the past decade been recognized fully as a language--linguistically complete, rich, and as expressive as any spoken language.

The existence of this unique alternative mode of language, writes Dr. Sacks, has wide-ranging implications for those in the hearing world as well, for it "shows us that much of what is distinctly human in us--our capacities for language, for thought, for communication, and culture--do not develop automatically in us, are not just biological functions, but are, equally, social and historical in origin; that they are a gift--the most wonderful of gifts--from one generation to another....The existence of a visual language, Sign, and of the striking enhancements of perception and visual intelligence that go with its acquisition, shows us that the brain is rich in potentials we would scarcely have guessed of, shows us the almost unlimited resource of the human organism when it is faced with the new and must adapt."

Sign is not only a language but the very medium of deaf culture. It stands at the center of the extraordinary social and political movement for deaf rights, which gained international attention with the uprising of deaf students at Gallaudet University in March 1988. In Part III of Seeing Voices, Dr. Sacks gives an eyewitness account of the revolt, and the students who organized it, and considers its impact on a new generation of deaf children.

Seeing Voices is a fascinating voyage into a strange and wonderful land, and along the way Oliver Sacks ponders the nature of talking and teaching, child development, the development and functioning of the nervous system, the formation of communities, worlds, and cultures, and the interface of language, biology, and culture.
 
(ver: http://www.oliversacks.com)


publicado por Eduardo Cabral às 18:52 | link do post | comentar

 

MOURA, Maria Cecília (2000). O Surdo, Caminhos para uma Nova Identidade. Rio de Janeiro: Editora Revinter.

 

Sinopse do editor: Com um estilo claro e envolvente a autora situa o leitor na história da educação do surdo, desde o período greco-romano até nossos dias. Enquanto acompanhamos a história de Ricardo - um rapaz surdo construindo sua identidade, que transforma idéias pré-concebidas e mostra que o fato de ser surdo não o torna mudo, deficiente ou alienado - somos levados a fazer uma reflexão sobre a maneira como reproduzimos preconceitos.

 

(ver: www.revinter.com.br)



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LARROSA, Jorge (2004). Linguagem e Educação depois de Babel. Belo Horizonte: Autêntica.

 

Sinopse do editor: Neste livro, a relação entre linguagem e educação é tratada de um modo explícito do ponto de vista da pluralidade, e só aqui a encarnação temporal da transmissão educativa está dobrada desde a doação e desde o talvez, quer dizer, desde a diferença e a descontinuidade. Além do mais, nos meus livros anteriores, havia certas dificuldades para tratar da educação de um ponto de vista político. Como se as palavras que conectam educação e política, as que articulam o projeto político da modernidade como um projeto educativo (ou ao contrário), as grandes palavras de liberdade, igualdade e fraternidade (ou comunidade) fossem, para mim, impronunciáveis, como se não soubesse o que fazer com elas, como se não tivessem a ver comigo. Talvez daí a tentativa de fazê-las soar de outra maneira. Por outro lado, existe nestes textos certa vontade de idioma que, ainda que já estivesse presente nos trabalhos anteriores, aqui é muito mais consciente e, parece-me, mais arriscada

 

(ver: http://www.autenticaeditora.com.br/livros/item/195)



publicado por Eduardo Cabral às 18:47 | link do post | comentar

 

LARROSA, Jorge e Skliar, Carlos (Orgs.) (2001). Habitantes de Babel: Políticas e Poéticas da Diferença. Belo Horizonte: Autêntica. pp. 302.
 
Resenha de Sandra Maria Corazza:

Abundante aire fresco, na literatura educacional. Habitantes de Babel: políticas e poéticas da diferença areja a comunidade, a língua e o pensamento da Educação. Torna-os dispersos, evanescentes, intercambiáveis, numa palavra: babélicos. Todos deveriam experimentar esse ar, tal é o bem que faz! Agora, sintetizar Babel..., numa Resenha, é uma tarefa difícil, senão uma violência constritora. Só me resta mostrá-la, dá-la a ver.

O livro é composto por dezesseis textos, cheios de erudição e beleza, que nos levam a descobrir o prazer, a poética e a política do plus d’une langue. Aventura de aprender que, por meio de Babel, podemos, em Educação, linguajar com mais de uma língua, com o plus de mais língua, com um basta de uma única língua.

Esses textos-língua são escritos por estudiosos e pesquisadores da Pedagogia, Filosofia, Sociologia, Antropologia, História, Política, Literatura, Música, Estética, Crítica Cultural, etc. Estudiosos que estudam o mundo e trabalham em muitas terras: Espanha, Brasil, Portugal, México, Argentina, Venezuela, Chile. Pesquisadores que, em seus textos, utilizam idéias e conceitos de vários autores, dentre os quais: Nietzsche, Heidegger, Wittgenstein, Levinas, Derrida, Deleuze, Foucault, Baudrillard, Bourdieu, Arendt, Benjamin, Gadamer, Hölderlin, Elias, Bhabha, Lispector, Bauman, Shönberg, Rilke, Blanchot, Hobsbawn, Geertz.

Eles falam de muitas coisas: infância e acontecimento, futuro e porvir, dom e fecundidade, palavra e silêncio. Do mundo interpretado e deserto de Deus e exilado do Eu. Da queda do muro de Berlim. Globalização. Mundialização. Disneylização das cidades. Niilismo S.A. Consciência Humanitária. Presença da diferença, presença bárbara, diferença que perturba. Pathos comunitário das culturas dominadas e etnocentrismo das dominantes. Pretensões totalizadoras. Doutrina do homogeneismo. Xenofobia. Racismo. Integrismo.

Falam de utopia. Comunidades de vontades de poder. Experiências emancipatórias. Vibrações transculturais. Turismo cultural em busca do sentido perdido: mercadoria e sacramento. Obras de arte. Traslados. Imigrações não comunitárias. Hipercrítica às identidades atribuídas pelos outros. Intimidade. Saber e amor femininos. Pedagogia da Diversidade. Educação Especial. Políticas de inclusão escolar dos anormais. Processos de normalização. Uso neoliberal da norma: dominação ampliada...

 
(continua em: http://edrev.asu.edu/reviews/revp2.htm)



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LANE, Harlan (1992). The Mask of Benevolence. Disabling the Deaf Community. New York: Alfred Knopf. (tr. port. de Cristina Reis, A Máscara da Benevolência. A Comunidade Surda Amordaçada, Lisboa, Instituto Piaget, 1997, pp. 286).

  

Review by Heather M. Sauber
Illinois State University
April 8, 1996
In the book The Mask of Benevolence, Harlan Lane compares the ideas that much like any minority in this country, blacks, women, Latinos and Asians, deaf people are also seen as cultural outsiders. Although deaf people look like every day individuals, they have their own language, values and cultures, that breaks them away from anyone else. Regardless of race, class, or gender each deaf person is discriminated against in this country as well as half of the other countries around the globe.

Most often Lane sees that the problems that are surrounding most deaf people is the stereotype "deaf and dumb". They are seen that way because the majority of educators, audiologists, and psychologists can not see beyond the mask. The tests that are administered to these individuals are often one-sided. The test givers are just as naive about how to administer the test instructions as the test taker themselves. The deaf persons results are lower than most other people. With a lower I.Q. rate, those who take the test are then seen as retarded.

Because of their lack of hearing and the primary usage of the manual language, American Sign Language (ASL), the deaf person is believed to be unable to perform in a hearing world. The deaf person will continually have a hard time trying to communicate with the people of the world when they are only taught rudimentary fundamentals of the English language. They will constantly be known in this world as "disabled" therefore encompassing them in a stereotype that refers to the fact that they must always be dependant upon someone else.

In fact this is true. For many years, the audist and the deaf person have entered into a world of elective co-dependence. Lane's position comes from a more historical stance. The hearing people believed that it was their duty to care for those who were in need while the deaf, whom were catered to, accepted this need for care because to them it was a sort of nurturing and loving and affection .

Lane also discusses the deaf culture. By other people's standards the deaf culture is not really prevalent, but Lane found that to be just the opposite. Deaf people have their own set of clubs and organizations that help them assimilate into the hearing world. It is often believed that deaf people have poor social awareness, are often isolated, cannot understand other hearing people, and can not communicate. Most like African American cultural stereotypes, deaf people appear to have one more thing in common, they are incompetent socially, cognitively, behavioral and emotionally. The minority itself believes that the only real solidarity is with others of that minority. The deaf person should feel free to flaunt his manual language and not be afraid of it.

Lane makes the majority of his allusions to deaf children along with the problems of Spanish-speaking children. Even though the both groups "come" to this country speaking very little if any of the native language, they are required to grasp it and use it as part of the everyday language. Lane states that:

"when a single language is the national language of the great majority, the dominant language group can inspire to impose that language on all the people in an attempt to replace minority languages outright"(112).

 

(continuar em: http://lilt.ilstu.edu/gmklass/pos334/archive/lane.htm)



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LANE, Harlan (Edit) (1984). The Deaf Experience: Classics in Language and Education.Translation by Franklin Philip. Cambridge, Massachusetts, and London: Harvard University Press.
 
Sinopse do editor: The seminal study of the antecedents of Deaf culture is now back in print. Edited by renowned scholar Harlan Lane, The Deaf Experience: Classics in Language and Education presents a selection of the earliest essays written by members of the nascent French Deaf community at the time of the Enlightenment, a rich period of education for deaf people.

The fifth volume in the Gallaudet Classics in Deaf Studies series features works written from 1764 up to1840. Pierre Desloges offers a stirring paean to sign language in an excerpt from his book, the first ever published by a deaf person. Saboureux de Fontenay and Jean Massieu, two prominent leaders, relate their respective experiences in autobiographical accounts. In separate essays, Charles-Michel de l’Epée and Roch-Ambroise Sicard describe systems for teaching manual French, followed by a critique of these methods by Roch-Ambroise Bébian, a well-known hearing friend of Deaf people during that era. Ferdinand Berthier, a renowned Deaf teacher and writer in the 19th century, concludes with a history of Deaf people up to that time.

The Deaf Experience shows clearly how this extraordinary era of French deaf education influenced the adoption of the manual method by the first schools for deaf students in America, in sharp contrast to the oral movement that repressed sign-language-centered education for nearly a century afterward. Deaf studies scholars and students alike will welcome the return of this invaluable resource.
 
(ver: http://www.amazon.com/gp/product/product-description/1563682869/ref=dp_proddesc_0?ie=UTF8&n=283155&s=books)


publicado por Eduardo Cabral às 18:36 | link do post | comentar

 
LABORIT, Emmanuelle (1994). Le Cri de la Mouette. Paris: Robert Laffont (tr. port. O Grito da Gaivota. Lisboa: Editorial Caminho).
 
Primeiras linhas:

« Les mots sont une bizarrerie pour moi depuis mon enfance. Je dis bizarrerie, pour ce qu'il y eut d'abord d'étrange.
Que voulaient dire ces mimiques des gens autour de moi, leur bouche en cercle, ou étirée en grimaces différentes, leurs lèvres en curieuses positions ? Je " sentais " quelque chose de différent lorsqu'il s'agissait de la colère, de la tristesse ou du contentement, mais le mur invisible qui me séparait des sons correspondant à ces mimiques était à la fois vitre transparente et béton. Je m'agitais d'un côté de ce mur, et les autres faisaient de même de l'autre côté. Lorsque j'essayais de reproduire comme un petit singe leurs mimiques, ce n'étaient toujours pas des mots, mais des lettres visuelles. Parfois, on m'apprenait un mot d'une syllabe ou de deux syllabes qui se ressemblaient, comme " papa ", " maman ", " tata ".
Les concepts les plus simples étaient encore plus mystérieux. Hier, demain, aujourd'hui. Mon cerveau fonctionnait au présent. Que voulaient dire le passé et l'avenir ?
Lorsque j'ai compris, à l'aide des signes, qu'hier était derrière moi, et demain devant moi, j'ai fait un bond fantastique. Un progrès immense, que les entendants ont du mal à imaginer, habitués qu'ils sont à comprendre depuis le berceau les mots et les concepts répétés inlassablement, sans même qu'ils s'en rendent compte. »

 



publicado por Eduardo Cabral às 18:31 | link do post | comentar

Segunda-feira, 2 de Março de 2009

 

COELHO, Orquídea (Coord.) (2005). Perscrutar e Escutar a Surdez. Santa Maria da Feira: Edições Afrontamento. pp.292.

 

Ao encararmos a Surdez sob o olhar da diferença, distanciamo-nos das abordagens que a definem e perspectivam enquanto deficiência, para procurarmos entendê-la e estudá-la enquanto realidade biossocial, e, portanto situando-nos numa perspectiva socio-antropológica (...)

 

(ver: http://sigarra.up.pt/fpceup/publs_pesquisa.FormView?P_ID=535)

 



publicado por Eduardo Cabral às 23:45 | link do post | comentar

 

COELHO, Orquídea; CABRAL, Eduardo e GOMES, Maria do Céu (2004). «Formação de Surdos: Ao Encontro da Legitimidade Perdida», Educação, Sociedade & Culturas n.º 22, 153-181.

 

Abstract: Neste artigo abordamos um pouco da história da educação dos surdos e da sua luta pela emancipação, pela igualdade de direitos, pelo  pleno reconhecimento das suas línguas maternas, as Línguas Gestuais, pelo direito a seres portadores e produtores da sua cultura própria , a construirem uma identidade surda e a assumirem, entre outros o papel de professores/educadores surdos e de agentes transformadores da escola. Ao longo do texto, essas ideias são ilustradas com recuro a vários testemunhos encontrados dispersos na literatura académica e não-académica e, com eles, emerge o facto de (à excepção de pequenos focos) a sociedade maioritária não ter vindo a reconhecer a urgência de uma mudança de paradigma nesta área, promovendo atitudes segregacionistas e educando os surdos numa perspectiva de auto-regulação e de construção de uma identidade ouvinte.



publicado por Eduardo Cabral às 23:26 | link do post | comentar

 

 

 

CARVALHO, Paulo V. (2007). Breve História dos Surdos no Mundo e em Portugal. Lisboa: Surd’Universo.

 

Sinopse do editor: História dos Surdos - No Mundo e em Portugal foi a consequência natural desta necessidade, há muito escondida, da Comunidade Surda e do esforço do Prof. Paulo Vaz de Carvalho, em conjugar num livro uma selecção de eventos e personagens históricas de relevância no mundo dos Surdos.

Dividido em duas partes - o Mundo e Portugal - esta obra transporta-nos desde tempos tão remotos como o antigo Egipto até aos dias de hoje, cobrindo a evolução dos métodos de ensino de Surdos, do seu movimento associativo, das diversas línguas gestuais e investigações em curso, destacando ainda Pessoas Surdas que, pelo seu papel excepcional na História, enquanto líderes de comunidades ou de excelência artística ou científica, merecem um lugar de destaque.

 

(ver www.surduniverso.pt)



publicado por Eduardo Cabral às 23:18 | link do post | comentar | ver comentários (3)

  

BRANSON, Jan and MILLER, Don (2002). Damned for their Difference. The Cultural Construction of Deaf People as Disabled. Washington DC: Gallaudet University Press.

 

In Damned for Their Difference, Jan Branson and Don Miller have written an important and provocative book that contributes to the growing debate in disability history about the nature of difference and how it is culturally defined. (1) Their subject is the "cultural construction of deaf people as disabled" in Britain from the seventeenth-century to the present and to a lesser extent in Australia for the modern period. Branson and Miller, who are both sociologists, contend that earlier writers have seriously misrepresented the history of deaf people in Britain; therefore they view themselves as revisionist researchers. (p. xii) In their study, the authors present a wide-range of historical and cultural evidence from the age of Scientific Revolution to the age of the cochlear implant in an effort to explain why deaf people have been marginalized and treated as disabled.

(Journal article by Anne T. Quartararo; Journal of Social History, Vol. 38, 2004)

 

(ver http://www.questia.com/googleScholar.qst;jsessionid=Js2by5m1jXmtTyTfCq1
zph5g4LnQ13YF10y5Y11pCV6FcnH1dmLv!-1528151484!-237581386?docId=5008551057
)



publicado por Eduardo Cabral às 23:05 | link do post | comentar

  

AHLGREN, Inger & HYLTENSTAM, Kenneth (Eds.) (1994). Bilingualism in Deaf Education (International Studies in Deaf Education, vol. 27), Hamburg, Signum-Verlag.

 

Sinopse do Editor: This volume results from a conference on the topic of Bilingualism in Deaf Education which was held in Stockholm in August 1993. The conference was organized by the World Federation of the Deaf (WFD) and the Swedish Deaf Association (SDR) in co-operation with our departments, the Department of Sign Language and the Centre for Research on Bilingualism at Stockholm University. The idea behind the conference was to share two decades of successful Swedish experiences of bilingual education for deaf children, using sign language as a medium of instruction and teaching written Swedish as a second language. The aim, therefore, was to make an international contribution to a positive development of the educational conditions and general living conditions for deaf people and to spread knowledge of the importance of sign language in education and other spheres of life. The development of reasonable educational models for the deaf in Sweden has resulted from close co-operation between linguistic sign language researchers, educationalists, deaf organizations and parents of deaf children.

 

(ver www.signum-verlag.de/BTitel/3-927731-54-4.html)



publicado por Eduardo Cabral às 23:03 | link do post | comentar

 

 

AFONSO, Carlos (2007). Reflexões sobre a Surdez: A Problemática Específica da Surdez. A Educação de Surdos. Vila Nova de Gaia: Edições Gailivro.

 

Sinopse do editor: Para além de uma abordagem inicial de contextualização da problemática, este trabalho discute as consequências da adopção de um paradigma socioantropológico da surdez. Defende-se, em particular a possibilidade de construção de um currículo contra-hegemónico na educação de surdos, de modo a valorizar as suas características específicas no sentido da concretização de um bilinguismo cultural.

 

(ver http://www.gailivro.pt/index.php)



publicado por Eduardo Cabral às 22:59 | link do post | comentar

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